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Worm, em computação, é um tipo de software malicioso que se espalha copiando-se para outros computadores. Em geral, ele não modifica arquivos ou programas e não exclui ou danifica dados, embora algumas variantes sejam conhecidas por corromper ou destruir arquivos ou programas. Os worms são frequentemente vistos no contexto de segurança de rede e ataques cibernéticos.

Os worms têm suas origens na década de 1980, quando Robert Morris lançou o primeiro exemplo conhecido de um programa autorreplicante. O worm Morris explorou vulnerabilidades em softwares relacionados ao Unix para se espalhar pela ARPANET. Depois que algumas publicações contemporâneas discutiram o worm, outras pessoas começaram a criar seus próprios programas semelhantes.

Embora o worm Morris original não fosse mal-intencionado, alguns worms são projetados deliberadamente para causar danos ou interrupções nas redes de computadores. Esses worms maliciosos podem ser usados para roubar informações, instalar outros tipos de software malicioso ou usar as máquinas infectadas para cometer outros ataques cibernéticos.

Os worms diferem de outras formas de malware porque não exigem que o usuário realize nenhuma ação; eles podem se espalhar sozinhos, simplesmente explorando vulnerabilidades conhecidas. Isso torna muito difícil deter os worms depois que eles são liberados na natureza.

A principal defesa contra worms é manter o software e os sistemas operacionais atualizados. Os patches de segurança devem ser aplicados assim que estiverem disponíveis. Além disso, produtos de segurança, como firewalls e software antivírus/anti-malware, são ferramentas importantes para proteger os sistemas contra worms.